Libert Chiaka presidente da bancada parlamentar da UNITA |
A UNITA vai remeter no Parlamento um processo de acusação e retirado do cargo de Presidente da República.
.Realizou-se a conferência de imprensa, realizada nesta quarta-feira, o líder do Grupo Parlamentar da UNITA, Liberty Chiaca explicou que, a iniciativa legislativa que encontra suporte legal nos termos do artigo 129 da Constituição da república é sustentada com fortes evidências de actos de “lesa pátria” cometidos por João Lourenço desde que assumiu o poder em 2017.
Na sua fundamentação, a UNITA acusa o Presidente da república de promover uma governação contra a democracia, contra a paz social, contra a independência nacional e contra a unidade da nação, pelo que a sua rejeição pela nação se traduz na mais elevada taxa de reprovação já verificada em tempo de paz.
Liberty Chiaca, afirmou o sentimento geral dos cidadãos é que o Presidente da República em funções traiu o juramento que fez, perdeu absolutamente a confiança dos eleitores, e, por essa razão, deve ser destituído do cargo.
De acordo com a constituição da república, um terço de deputados, correspondente a 73 deputados, pode promover iniciativa legislativa para destituição do Presidente da república, mas serão necessários 145 votos
Rui Falcão presidente da bancada parlamentar do MPLA |
Por outro lado, o MPLA acusa UNITA de pretender criar um clima de instabilidade institucional.
O secretário do Bureau Político do MPLA para a Informação, Rui Falcão, afirmou, quinta-feira, que a UNITA, maior partido da oposição, pretende criar um clima de instabilidade institucional, com a realização de acções para o descrédito das instituições do Estado.Rui Falcão, que apresentou um comunicado de imprensa do Bureau Político do MPLA em reacção à proposta de iniciativa do Grupo Parlamentar da UNITA para a constituição de acusação e destituição do Presidente da República, disse que a UNITA pretende criar um quadro político que justifique a sublevação popular e ascensão desta ao exercício do poder sem a necessária legitimação democrática.
O secretário do MPLA para a Informação disse que os cidadãos angolanos são conhecedores do passado recente da actual estratégia da UNITA.
"não se disponibilizará para a criação de situações que perturbem a paz social, harmonia e a estabilidade conquistada, que permitem conviver na diferença e na diversidade”.
Por Micaela Lundemba
Edição e Revisão Chakuisa Muachingueji
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