Muitos ouviram falar em Tala Hady, mas não sabem de quem se trata.
Tala Hady Foi uma jovem mulher (aqui fotografada numa pausa) que integrou as forças da guerrilha do MPLA. Morreu em 1968, na Frente Leste.
Tala Hady entregou-se a uma causa, pela qual acabou por perder a vida, não para que o MPLA, o seu Movimento, a partir de um certo período, e sem ter reajustado o programa maior às condições que encontrou nas cidades, vilas e aldeias, sucumbisse ao colete de forças da guerra fria, impondo, sem consulta ao Povo ou a Nação, o regime socialista (ouvir a declaração da independência de Agostinho Neto), confiando a gestão da coisa pública a pessoas impreparadas, semi analfabetas, escusando-se, em muitos casos, no slogan da fuga maciça dos quadros portugueses (que houve, de facto) , mas, mais preocupado em nomear antigos maquisardos,crioulos de formação profissional duvidosa, bajuladores, etc.
A juntar a isso amordaçou-se, como nos dias de hoje, o contraditório, o debate de ideias, instaurou o medo, e o resto, e muito mais de tudo que foi mal feito, não cabe aqui; fica à consideração dos historiadores honestos e descomprometidos com fanatismos partidários, religiosos, étnicos, religiosos, tribais, raciais ou de outra natureza.
Cinquenta e quatro anos depois, a pergunta é: Angola tem sabido honrar o ideário pelo qual a jovem Tala Hady deu a vida?
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