Hoje Recebemos em nossa redação um pedido de ajuda que veio na voz da filha do senhor ,Agostinho Mendes e nos fez chegar uma carta onde o senhor em epigrafe conta a sua triste situação.
Na imagem o senhor Agostinho Mendes |
"Agostinho Mendes, solteiro de 54 anos de idade, nascido aos 28 de Dezembro de 1969, filho de Mendes Pungue e de Emilia Kilungo, natural de Talahadi, Município de Cazenga, Província de Luanda, portador de BI nº 000055064LA026, passado pelo arquivo de identificação de Luanda. Aos 5 de Junho de 2023, Residente em Ondjiva.
Agostinho Mendes, foi colocado no Hospital Municipal de Ombadja em 1 de novembro de 2006 como Enfermeiro Auxiliar do 1º Escalão. Trabalhei no Programa Alargado de Vacinação (PAV).
Em 2007 fui nomeado como chefe do Centro de Saúde da Comuna do Mucope, exerce o cargo durante 3 anos.
Em 2010, trabalhei no Centro de Saúde do Humbe e no mesmo ano fui transferido no Centro de Saúde do Manhengue, exercendo cargo de chefia durante 2 anos.
Agostinho Mendes, Agente nº 11967024, nomeado para em comissão de serviço, exercer o cargo de chefe de Centro de Saúde do Olutunda-Município de Ombadja, com efeitos a partir de 07 de Dezembro de 2012, já faz tantos anos que não vejo esse dinheiro de nomeação até nesse exato momento.
NO DESPACHO nº 1747 GAB.GOV/2019, fui colocado na Direcção Municipal de Saúde de Ombadja no Centro de Saúde de Lutunda enquadrado na categoria de técnico Médio de Enfermagem de 2ªclasse assinado pelo ex governador Vígilio da Ressurreição Bernardo Adriano Tyova.
Por falta de condições na via de comunicação terrestre, em 2015 sofri acidente de moto em missão de serviço, onde afetou mais o membro superior do corpo, que me fez perder um dos olhos. Após o acidente em 2015, ainda tive visibilidade nos dois olhos, quando me desloquei para província de Benguela para fazer o tratamento dos olhos, infelizmente perdi o olho esquerdo.
Tive que regressar ao serviço, porque trabalhava sozinho no Centro de Saúde do Olutunda-Município de Ombadja, eu é que exercia todas actividades no Centro com pouca visibilidade (com um olho)
E na época de Covid 19 trabalhei sozinho no Centro de Saúde de Lutunda, colocando em risco a minha saúde e da minha família.
Em 2022 tive uma recaída no local de serviço que me fez quase perder o único olho que tenho, tinha que correr no país vizinho Namíbia, com objectivo de fazer tratamento dos olhos.
Por motivo de Saúde, vem muí respeitosamente, a requerer á sua sr.º/(ª) se digne a autorizar a referida solicitação de ajuda afim de intervenção cirúrgica."
Claudia Pires e a sua familia encontram se aflitos,agastados e tristes com esta situação dificil que a familia esta a passar.
"Cada dia que passa não sabemos mais o que fazer.meus pais chegaram a duas semanas cá em Luanda, para o fala angola.fomos para lá fazer reportagem até agora nada ,cada dia que passa a visão do meu pai está piorar eu não estou a trabalhar, até comida para dar para eles não temos, por favor me ajudem"
OUVIR A MATÉRIA
Redação e Edição/Chakuisa Muachinguenji
Partilha Agora
Sem comentários:
Enviar um comentário