ENFERMEIRA ESPANCA VIOLENTAMENTE PACIENTE ANTES DO PARTO NO ZANGO

ENFERMEIRA ESPANCA VIOLENTAMENTE PACIENTE ANTES DO PARTO NO ZANGO

Por Chakuisa Muachingurnji

Inês Kiokamba gestante nos últimos dias prestes a dar à luz, deslocou-se ao hospital do Zango 2, vulgarmente chamado por "casa amarela "momentos antes do parto a jovem foi brutalmente espancada por uma enfermeira, o espancamento resultou no trauma de um dos olhos que por meio da pancada ficou avermelhado.

Ines Kiokamba imagen enviada pela familia da vitima 

Descontente com a situação a família procurou pela redação da rádio Zango 8000 para fazer a denúncia, o caso já encontra se sob o domínio da administração do referido hospital e das autoridades policiais que já estão a dar tratamento do caso até o momento que fazíamos a reportagem a jovem encontrava se num estado delicado com parto fresco e com o olho avermelhado devido o trauma do espancamento.

Nós condenamos todas as práticas de violência praticadas por profissionais de saúde e não só.

A enfermagem é uma profissão que deve ser exercida com amor e humanismo. 

Para denunciar estas práticas, o caso motivou-nos a fazer esta reportagem.

"Primeiramente eu diria que é uma situação muito triste tratando se de um hospital público, na minha posição abriria um processo ao hospital em causa a equipa que trabalhou e a referida equipa, eu aconselho aos profissionais de saúde a pautarem pelas normas e condutas estabelecidas pelo código de ética e conduta da saúde."

Palavras da técnica de farmácia Atómica Dias.

Marinete Teixeira Jurista também deixou a sua opinião acerca do tema;

"Eu começo por dizer que é um comportamento reprovável, numa sociedade que já anda doente, porque foi o que dissestes e muito bem, que as profissionais de saúde foram incutidas tratarem as pessoas com delicadeza, respeito e muito amor, carinho aos seus pacientes, mas quando nos deparamos com situações de género é de cortar o coração uma vez que somos todas mulheres, acho eu que devíamos nos amar mais e termos mais empatia umas com as outras. Isso só mostra a falta de profissionalismo e falta de deontologia profissional por parte de algumas médicas que praticam estes atos, deviam ser expulsas e responsabilizadas, porque em vez de darem afeto, elas destilam veneno, as mulheres grávidas e não só, procuram por apoio nos hospitais, mas não lhes é dado o que é merecedor, e no final o que vai constar, muitos traumas e depressões pôs parto, uma conversa que muito de nós, não estamos preparados para ouvir." 

M. Teixeira

"Todo o tipo de violência deixa traumas psicológicas na pessoa violentada, logo tem de ter acompanhamento psicológico para ajudá-la a entender que a culpa não é dela, o que sucede na maior parte das vezes, ajudá-la com psicoterapias para que a paciente não tenha aversão aos hospitais o que acontece muito com a maioria da nossa população, por conta do tratamento que tiveram. Agora os tipos de psicoterapias vão depender tanto do estado físico do paciente quanto do estado psicológico."

DRª Odeth Jeremias, psicóloga Clínica

Ouvir a Reportagem 

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