Fact Check. Inaugurado em Tóquio o primeiro restaurante de carne humana?
Fonte : observador
Canal mexicano e site de notícias chileno dão conta da abertura de um restaurante que vende carne humana chamado "Irmão Comestível" em Tóquio, em que as refeições chegam a 1.400 euros. É verdade?
A frase
Primeiro Restaurante Gastronómico com “carne humana”. O primeiro restaurante que serve carne humana abriu portas na cidade de Tóquio, no Japão, país que permite o consumo deste produto, segundo um artigo publicado no site de notícias mexicano Publimetro.
— Utilizador do Instagram, 29 janeiro 2024
m dos noticiários do canal mexicano Imagen Televisión transmitiu, em novembro de 2017, uma peça televisiva sobre a alegada abertura de um restaurante de carne humana, na capital japonesa, Tóquio. “Abrem o primeiro restaurante onde vendem carne humana. Está em Tóquio. Chama-se ‘Irmão Comestível’. Juro que se chama assim: ‘Irmão Comestível”, garante a pivô do espaço noticioso, Yuriria Sierra.
Ao mesmo tempo que a pivô lê o teleponto, a peça mostra imagens de carne. “A carne provém de pessoas que vendem o seu corpo para fazer comida. Antes de morrerem”, assegura Yuriria Sierra, que indica que os pratos “custam cerca” de 26 mil pesos mexicanos (cerca de 1.400 euros). “Aqueles que provaram asseguram que o sabor é muito similar ao da carne de porco”, prossegue.
Esta peça, que era a última antes de o noticiário terminar, motivou alguns comentários de Yuriria Sierra, assinalando que “passava” esta alegada experiência gastronómica
Nas redes sociais, há publicações a fazer eco dessa peça noticiosa e ainda do artigo escrito em novembro de 2017 no jornal latinoamericano Publimetro, que veicula informações praticamente idênticas à de Yuriria Sierra. Naquele meio de comunicação social, acrescenta-se que quem quiser vender o seu corpo para consumo humano tem de assinar um contrato “antes de morrer”, recebendo cerca de 30 mil euros por isso, ainda que o valor dependa da “idade do cadáver”: “Quanto mais jovem, mais alto o valor.”
Além disso, lê-se no Publimetro e nas publicações nas redes sociais, um dos “requisitos” para que uma pessoa venda o corpo é que se “submeta a um tratamento médico especial, que permita evitar ao máximo o deteriorar do corpo”. Outro é que os dadores “devem morrer de causas naturais”.
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