Moรงambique
Ontem, Moรงambique assistiu a uma onda de manifestaรงรตes que varreram o paรญs, numa resposta contundente ร s injustiรงas impostas pelo Conselho Constitucional, acusado de tentar sufocar a jovem democracia moรงambicana. De norte a sul, ร s 20h, a populaรงรฃo se levantou num acto de resistรชncia, excepto em Cabo Delgado, onde, devido ร s restriรงรตes impostas pela insurgรชncia, o protesto comeรงou uma hora mais cedo. Este clamor de justiรงa teve seu inรญcio ร s 12h do dia anterior, e desde entรฃo, o paรญs nรฃo mais se calou.
A mobilizaรงรฃo popular foi marcada por um poderoso simbolismo. Na segunda manifestaรงรฃo do dia, milhares de cidadรฃos tomaram as ruas empunhando velas acesas ou lanternas, numa clara demonstraรงรฃo de luz contra a escuridรฃo das injustiรงas. Cada participante fez questรฃo de marcar sua presenรงa com mรฃos tingidas de preto, seja por meio de luvas, tinta ou pรณ de carvรฃo, expressando de forma inequรญvoca o luto pela morte iminente da justiรงa e a recusa em permitir que a democracia seja enterrada sem luta.
O Conselho Constitucional, que deveria ser o baluarte da defesa dos direitos do povo, tornou-se, aos olhos de muitos, um instrumento de repressรฃo. Mas o povo moรงambicano, consciente do valor da sua liberdade e democracia, deixou claro que nรฃo cederรก. ๐๐ฌ ๐ฆ๐๐ง๐ข๐๐๐ฌ๐ญ๐๐̧๐จ̃๐๐ฌ ๐๐ ๐จ๐ง๐ญ๐๐ฆ ๐ง๐̃๐จ ๐๐จ๐ซ๐๐ฆ ๐๐ฉ๐๐ง๐๐ฌ ๐ฎ๐ฆ ๐ฉ๐ซ๐จ๐ญ๐๐ฌ๐ญ๐จ; ๐๐จ๐ซ๐๐ฆ ๐ฎ๐ฆ ๐ ๐ซ๐ข๐ญ๐จ ๐๐ ๐๐ฅ๐๐ซ๐ญ๐, ๐ฎ๐ฆ ๐๐๐ซ๐จ๐ฅ ๐๐ ๐ซ๐๐ฌ๐ข๐ฌ๐ญ๐̂๐ง๐๐ข๐ ๐ ๐ฎ๐ฆ ๐ฌ๐ข๐ง๐๐ฅ ๐๐ ๐ช๐ฎ๐, ๐๐ฆ ๐๐จ๐̧๐๐ฆ๐๐ข๐ช๐ฎ๐, ๐ ๐ฃ๐ฎ๐ฌ๐ญ๐ข๐̧๐ ๐๐ข๐ง๐๐ ๐ญ๐๐ฆ ๐๐๐๐๐ง๐ฌ๐จ๐ซ๐๐ฌ ๐๐ข๐ฌ๐ฉ๐จ๐ฌ๐ญ๐จ๐ฌ ๐ ๐ฅ๐ฎ๐ญ๐๐ซ ๐๐ญ๐́ ๐จ ๐๐ข๐ฆ.
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