Fonte: www.vanguardngr.com
Cristel Nchama, uma das mulheres que aparecem em vídeos explícitos virais supostamente envolvendo Baltasar Engonga, ex-diretor-geral da Agência Nacional de Investigação Financeira (ANIF) da Guiné Equatorial, apresentou uma queixa formal à Gendarmaria Nacional em Malabo.
Engonga tem sido foco de intenso escrutínio público depois que investigadores, investigando alegações de fraude, revistaram a sua casa e escritório e supostamente descobriram aproximadamente 400 vídeos explícitos dele com várias mulheres.
As fitas supostamente mostram Baltasar Engonga com a esposa do seu irmão, seu primo, a irmã do presidente do país, a esposa do diretor-geral da polícia e cerca de 20 esposas de ministros, entre outros.
As gravações, que se tornaram virais, teriam ocorrido no escritório, nos hotéis e nos banheiros de Engonga, supostamente com o consentimento dos envolvidos.
Na sua queixa, Nchama revelou que manteve um relacionamento de quatro anos com Engonga e expressou profunda angústia pelo vazamento público dos vídeos, o que, segundo ela, prejudicou a sua reputação.
Nchama alegou que Engonga a “enganou” fazendo-a confiar nele e que inicialmente ela resistiu a ser filmada, com a impressão de que quaisquer gravações seriam apagadas.
Ela também alegou ter sido “traída” por Bello por publicar os vídeos.
“Estou humilhada”, ela declarou. “É minha reputação, minha honra. Quero saber de onde essas imagens vieram e por que ele as guardou.”
Além de apresentar a sua queixa, Nchama exigiu reparação de Engonga pelos danos causados à sua reputação e dignidade pessoal.
Após o escândalo, o governo demitiu Engonga do seu cargo na ANIF na quinta-feira.
As autoridades também anunciaram a suspensão de vários funcionários públicos supostamente envolvidos em atividades sexuais em repartições governamentais.
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