Angola recuou no papel de mediador no conflito da RDC, o que gera novas incertezas. Desafios como a indefinição de papéis, problemas de financiamento e influências externas dificultam o processo de paz.
O conflito em curso na República Democrática do Congo (RDC) atingiu um momento crítico.
Isto ocorre após a recente retirada de Angola como mediador-chave e a formação de uma equipa internacional de mediação alargada. O Presidente angolano, João Lourenço, que liderava os esforços de mediação, anunciou recentemente o seu afastamento, justificando-o com a necessidade de se concentrar na presidência rotativa da União Africana (UA).
No entanto, a presidência angolana esclareceu que Lourenço não abandonou completamente o processo de paz. Em vez disso, pretende facilitar a escolha de um novo mediador principal, que contará com o apoio da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da Comunidade da África Oriental (EAC).
"Angola reconhece a necessidade de se libertar da responsabilidade de mediar este conflito para poder concentrar-se de forma mais abrangente nas prioridades gerais estabelecidas pela organização continental", afirmou a presidência em comunicado.
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